Nossa História

A moderna tecnologia desenvolvida pela Ecológica para a produção industrial desse produto revolucionário foi inspirada em uma tradição artesanal desenvolvida pelos seringueiros do Acre há mais de 130 anos. Essa tradição é mantida até hoje em várias reservas florestais localizadas na região amazônica, entre elas a reserva de Maracatiara, no município de Machadinho do Oeste, centro-oeste de Rondônia, de onde vieram também os conceitos sócio-ambientais de todo o processo de produção.

Essa história começa em 2003, quando os produtores paulistas Antonio Higino Ferreira e seu filho Tony Regis Ferreira – proprietários de um seringal na cidade de Magda – ouviram falar da técnica artesanal de produção do Laminado Vegetal. Tony decidiu então viajar para o Norte do Brasil, em busca de aperfeiçoamento junto aos seringueiros pioneiros. Na reserva de Maracatiara, encontrou-se com os colonos da região, expôs objetivamente seu interesse na técnica e recebeu uma grande contribuição para o avanço de seu conhecimento, em troca do compromisso de trabalhar pela melhoria do comércio e da rentabilidade da extração do material.

Qualidade de vida – O compromisso com os seringueiros da Maracatiara vai além da ampliação dos horizontes do negócio extrativista, insere-se num contexto bem mais amplo, que contempla esforços pela melhoria da qualidade de vida dos nativos. Isso previu uma parceria efetiva com a comunidade Maracatiara nos resultados financeiros da comercialização do Laminado Vegetal produzida no Estado de São Paulo, além da inclusão dela em um circuito de comercialização do produto artesanal.

De volta a São Paulo, Tony Ferreira inicia a produção do Laminado Vegetal no seringal São Carlos, em Magda, conseguindo melhora considerável na qualidade do produto, chegando a confeccionar bolsas, sapatos e casacos, no entanto, encontrou as mesmas dificuldades vivenciadas pelos seringueiros da Amazônia: falta de produtividade e instabilidade do material produzido. 

Diante do impasse, associou-se ao advogado Jaime Marques Rodrigues e ao empresário Oswaldo Barbosa e juntos fundaram, em meados de 2006, a indústria Ecológica, dando início a uma nova fase do produto, marcada por testes e avaliações do potencial, resistência real e definições do novo produto, agregando tecnologia e viabilidade comercial. A idéia agora estava completa: era a junção de uma técnica artesanal transmitida de geração a geração entre os nativos seringueiros com a excelência genética atingida pelos seringais paulistas e com a alta tecnologia industrial desenvolvida.